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Registros de Autoridade
Evaristo Ferreira da Veiga (2º)
AR-PE-EFV · Pessoa · 05-02-1832 a 07-03-1889

Senador por Minas Gerais - 20º Legislatura
Deputado por Minas Gerais 11ª, 12ª, 14ª Legislaturas
Membro da Comissão de Estatística, Colonização Estrangeira e Catequese dos Índios na 20ª Legislatura.

Evaristo Ferreira da Veiga (1º)
AR-PE-EFV · Pessoa · 08-10-1799 a 12-05-1837

Deputado por Minas Gerais - 2ª, 3ª Legislaturas
Autor da letra Hino da Independência
Membro fundador da Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência Nacional

Evair Vieira de Melo
AR-PE-EVM · Pessoa · ☆ 02-04-1972 † -

Deputado Federal – ES (2015-2019)
Deputado Federal – ES (2019-2023)
Deputado Federal – ES (2023-2027)

Euzebio José Antunes
AR-PE-EJA · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Mato Grosso - 16ª Legislatura.

Eustáquio Adolpho de Mello Mattos
AR-PE-EAMM · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pela Bahia - 4ª Legislatura.

Eusébio Nunes de Paiva Mattos
AR-PE-ENPM · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Feitor da Mesa da Estiva da Alfândega da Bahia

Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara
AR-PE-EQCMC · Pessoa · 27-12-1812 a 07-05-1868

Senador pelo Rio de Janeiro - 9°, 10°, 11°, 12°, 13° Legislaturas
Deputado pelo Rio de Janeiro - 5ª, 7ª, 8ª, 9ª Legislaturas
Ministro da Justiça em 1848 magistrado pelo Rio de Janeiro.

Eunício Oliveira
AR-PE-ELO · Pessoa · ☆ 30-09-1952 † -

Eunício Lopes de Oliveira nasceu em 30 de setembro de 1952 no município de Lavras de Mangabeira (CE). Depois de se mudar para Fortaleza, militou no movimento estudantil e participou de manifestações populares contra a ditadura militar. Se formou em administração de empresas e em ciências políticas.

Sua trajetória política teve início em 1998, quando foi eleito presidente do diretório do PMDB no Ceará. No mesmo ano, ganhou a eleição para deputado federal, sendo reeleito por duas vezes consecutivas.

Foi líder do PMDB na Câmara dos Deputados, partido que integra desde 1972. Eunício foi ministro das Comunicações entre 2004 e 2005, no governo Lula. Foi eleito senador em 2010, com 2,68 milhões de votos. Antes de ser eleito presidente do Senado, era o líder do PMDB na Casa. Seu mandato termina em 31 de janeiro de 2019.

No Senado desde 2011, Eunício Oliveira presidiu a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e já integrou as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Assuntos Sociais (CAS), de Ciência e Tecnologia (CCT), de Direitos Humanos (CDH), de Educação (CE), de Serviços de Infraestrutura (CI) e a Mista de Orçamento (CMO), entre outras.

Eugenio José Machado
AR-PE-EJM · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)
Esther Ferreira Vianna
AR-PE-EFV · Pessoa

Esther Ferreira Vianna foi uma escritora, poetisa e educadora brasileira ativa nas primeiras décadas do século XX. Participou da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e publicou obras voltadas para crianças e temas sociais, como Brinquedos Meus (1929).

Estevão Ribeiro Rezende (2º)
AR-PE-ERR · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por Goiás - 7ª Legislatura

Estevão Ribeiro de Souza Resende
AR-PE-ERSR · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por São Paulo - 16ª Legislatura.

Estevão Ribeiro de Rezende (1º)
AR-PE-ERR · Pessoa · 20-07-1777 a 08-07-1856

Marquês de Valença
Senador por Minas Gerais - 1°, 2°, 3°, 4°, 5°, 6°, 7°, 8°, 9° Legislaturas
Deputado por Minas Gerais - 1ª Legislatura
Ministro do Império em 1824 e 1825
Ministro da Justiça - 1ª Legislatura
Barão de Valença
Conselheiro de Estado no 1º Conselho de Estado

Estevão Raphael de Carvalho
AR-PE-ERC · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por Alagoas - 11ª, 12ª, 13ª, 16ª e 17ª Legislaturas.

Estevão José de Carneiro Cunha
AR-PE-EJCC · Pessoa · (não identificada) a 12-10-1832

Senador pela Paraíba - 1º, 2º Legislaturas

Estanislão de Souza Caldas
AR-PE-ESC · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Escrivão

Estácio Coimbra
AR-PE-EAC · Pessoa · ☆22-10-1872 † 09-11-1937

Em 1887, iniciou os estudos secundários no Colégio do Caraça. Porém, teve que interrompê-los devido à crise econômico-financeira ocorrida após a abolição da escravatura de 1888.
Em 1894, matriculou-se no externato do Ginásio Mineiro, em Ouro Preto. Posteriormente, matriculou-se como aluno ouvinte no primeiro ano da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais e, como acadêmico de Direito, participou de vários movimentos estudantis. Arthur Bernardes concluiu o curso na Faculdade de Direito de São Paulo em 1900.
Casou-se com Clélia Vaz de Melo, filha do Senador Carlos Vaz de Melo, chefe político de Viçosa, no ano de 1903. Após a morte do sogro, em 1904, Bernardes assumiu o comando da política municipal e também a direção do jornal Cidade de Viçosa. Sua ascensão política foi rápida. Pelo Partido Republicano Mineiro (PRM), foi eleito Deputado Estadual, Deputado Federal e nomeado Secretário das Finanças do Estado de Minas Gerais. Foi Presidente de Minas de 1918 a 1922, período em que fortaleceu a economia e a política mineira e reformulou o PRM.
Como homem forte do partido e do sistema, tornou-se Presidente da República em 1922. Durante a sua campanha à presidência destaca-se o episódio das “cartas falsas” a ele atribuídas, com a finalidade de incompatibilizá-lo com as Forças Armadas. Seu mandato presidencial foi cumprido em ambiente político tenso, governando praticamente sob estado de sítio e sob a ameaça revolucionária do movimento tenentista. Enfrentou grave crise econômico-financeira, mas reorganizou o crédito bancário, realizou a reforma do ensino, criou o Conselho Nacional do Trabalho, instituiu lei de imprensa e propôs uma divisão nos códigos penal e comercial. Apesar da oposição da sociedade, terminou o seu mandato fiel a seu objetivo de assegurar a qualquer preço a ordem
Ao deixar a presidência, foi eleito Senador – 1927 a 1932 –, não tendo completado o segundo mandato em função das modificações trazidas pela Revolução de 1930. Foi um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado o movimento, foi preso e exilado em Portugal por dois anos. Anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito Deputado Federal até 1937, quando ocorreu o golpe do Estado Novo. Foi um dos signatários do Manifesto dos Mineiros, em 1943, manifestação contrária à ditadura de Vargas. Após o período ditatorial, elegeu-se Deputado Federal.
Em 1948, como Presidente da Comissão de Segurança Nacional, foi encarregado de examinar o tratado firmado no Peru, que criou o Instituto Internacional da Hiléia Amazônica. Bernardes, no seu parecer, denunciou o que considerava serem as intenções secretas do tratado. Nacionalista, em seus discursos, alertava a Nação contra o perigo do desmembramento da Amazônia e da perda da soberania nacional.
Pertenceu ao PRM, à UDN e ao PR, sendo Presidente das respectivas Comissões Executivas.

Esperidião Eloy de Barros Pimentel
AR-PE-EEBP · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por Alagoas -11ª, 12ª, 13ª, 16ª e 17ª Legislaturas.

Esperidião Amin
AR-PE- EAHF · Pessoa · ☆ 21-12-1947 †

Deputado Federal - SC ( 1979-1983 )
Deputado Federal - SC ( 2011-2015 )
Deputado Federal - SC ( 2015-2019 )

Ernesto Pio dos Mares Guia
AR-PE-EPMG · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por Minas Gerais - 19ª Legislatura.

Ernesto Geisel, General
AR-PE-EG · Pessoa · ☆ 03-08-1908 † 12-09-1996

Militar, nascido na cidade de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, em 3 de agosto de 1907. Teve seu ano de nascimento alterado para 1908, para atingir a idade máxima para admissão no Colégio Militar de Porto Alegre, o qual concluiu como o 1º da turma (1921-1924). Foi o 1º da turma também na arma da Artilharia, na Escola Militar de Realengo (1928), e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada (1938), tendo estudado ainda na Escola de Estado-Maior do Exército (1941-1943), e feito estágio no Army Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas, Estados Unidos (1945). Apoiou a Revolução de 1930 e em 1932 aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo, e participou da repressão à Revolta Comunista de 1935. Sufocou em Recife uma revolta que visava derrubar o interventor federal no estado. Foi chefe do Departamento de Segurança Pública e secretário-geral do governo do estado do Rio Grande do Norte (1931), secretário estadual de Fazenda e Obras Públicas da Paraíba (1934-1935), secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional (1946-1947), adido militar junto à embaixada do Brasil no Uruguai (1947-1950), adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas (1950-1952), membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra (1952-1954), comandante do Regimento Escola de Artilharia (1955), subchefe do Gabinete Militar no governo Café Filho (1955), e superintendente-geral da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (1955-1956). Exerceu ainda a chefia da Seção de Informações do Estado-Maior do Exército (1957-1961), do gabinete do ministro da Guerra, general Odílio Denis (1961), e do Gabinete Militar do presidente Ranieri Mazzilli (1961), acumulando o cargo de representante do Ministério da Guerra no Conselho Nacional do Petróleo. Ocupou também o comando militar de Brasília e da 11ª Região Militar (1961), e interinamente da 5ª Região Militar (1962-1963). Participou do movimento político-militar que originou o golpe de 1964, tendo sido nomeado chefe do Gabinete Militar do presidente Castelo Branco (1964-1967). Promovido a general-de-exército em 1966, foi ministro do Supremo Tribunal Militar (1967-1969) e presidente da Petrobrás (1969-1973). Através de eleição indireta passou a exercer o cargo de presidente da República em 15 de março de 1974. Em junho de 1980 tornou-se presidente da Norquisa-Nordeste e, nessa qualidade, do Conselho de Administração da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene). Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996.
Período presidencial
O governo Geisel foi marcado, desde seu início, pelo processo denominado pelo próprio presidente como de distensão lenta, gradual e segura, com vistas à reimplantação do sistema democrático no país. O binômio desenvolvimento e segurança, formulado pela ESG, foi mantido durante seu governo, caracterizado pela convivência entre uma política de tendência liberalizante e a atuação dos órgãos de segurança implantados após o golpe de 1964.
Em 1974, o governo permitiu a realização de propaganda eleitoral, proibida desde a edição do AI-5, e os candidatos do MDB à Câmara dos Deputados e ao Senado obtiveram uma expressiva vitória nos principais estados do país, aumentando consideravelmente a bancada oposicionista nas duas casas. No início desse ano havia expirado o prazo de suspensão dos direitos políticos dos primeiros cassados pelo AI-1, como os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros e, em 1975, teve fim a censura prévia ao jornal O Estado de São Paulo, medida estendida mais tarde a outros órgãos da imprensa.

As iniciativas liberalizantes não evitaram, entretanto, os recuos autoritários do governo, registrando-se, durante todo o período Geisel, a repressão às organizações clandestinas e ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a utilização, em diversas ocasiões, do AI-5. A morte por enforcamento do jornalista Vladimir Herzog, ainda em 1975, nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, resultou em manifestações políticas contra o governo e evidenciou a existência de divergências com os setores militares contestadores da política de distensão. No ano seguinte, a morte do operário Manuel Fiel Filho, no mesmo local e nas mesmas condições, levaria à exoneração do comandante do II Exército, general Ednardo D'Ávila Melo, e ao confronto entre o governo e os militares que se opunham ao processo de abertura do regime. As relações entre a Igreja e o governo acirraram-se, em 1976, com o seqüestro do bispo de Nova Iguaçu (RJ), dom Adriano Hipólito, e o assassinato do padre João Bosco Burnier, em Mato Grosso, ambos envolvidos na formação de comunidades eclesiais de base e em movimentos populares.

Ainda em 1976, foi elaborada a Lei Falcão, que alterou a propaganda eleitoral, impedindo o aparecimento de candidatos ao vivo no rádio e na televisão. Em 1977, o Congresso Nacional foi fechado por 14 dias, em virtude da não aprovação da proposta de reforma do Poder Judiciário encaminhada pelo governo. Para assegurar a maioria governista no Legislativo, instituiu-se, em seguida, o chamado "pacote de abril", que incluía uma série de medidas, dentre as quais a manutenção de eleição indiretas para governadores; a eleição indireta de um terço dos membros do Senado, que resultaria na criação da figura do "senador biônico"; a ampliação das restrições impostas pela Lei Falcão e a extensão do mandato do sucessor de Geisel para seis anos.

Em outubro desse mesmo ano, foi demitido o ministro do Exército, general Sílvio Frota, cuja candidatura à sucessão presidencial era articulada por setores militares identificados com a chamada linha-dura. Registrou-se, em maio de 1978, a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964, em São Bernardo do Campo, salientando-se, na ocasião, a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula, presidente do sindicato da categoria.

Desde o início do governo Geisel, imprimiu-se nova orientação à política externa brasileira, substituindo-se o alinhamento automático com os Estados Unidos, privilegiado nos períodos anteriores, pela ampliação de relações diplomáticas e comerciais com países da África, Ásia e Europa. Nesse sentido, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo português formado em seguida à derrubada da ditadura salazarista, em 25 de abril de 1974; foram reatadas relações com a República Popular da China, e estabelecidas embaixadas em Angola, Moçambique, Guiné Equatorial, entre outras iniciativas.

No que se refere à política econômica, as principais metas do governo Geisel foram estabelecidas no II Plano Nacional do Desenvolvimento, que priorizava os investimentos no setor energético e em indústrias básicas, com o intuito de adequar a economia à crise internacional do petróleo e ao estágio de desenvolvimento industrial do país, e de reduzir o capital estrangeiro em setores considerados infra-estruturais. Nesse sentido, foi lançado, em 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e assinado o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O plano econômico do governo ressentiu-se, entretanto, do impacto da crise do petróleo, do aumento da dívida externa e do desequilíbrio da balança de pagamentos. Nesse contexto, uma das medidas defendidas pelo governo, em outubro de 1975, foi a adoção de contratos de risco entre a Petrobras e empresas estrangeiras para a prospecção de petróleo no país. Em 1978, no final do governo Geisel, os principais problemas da economia continuavam sendo o crescimento da taxa de inflação e da dívida externa.

Em 31 de dezembro de 1978, o presidente Geisel revogou o AI-5, dando um passo decisivo no processo de redemocratização do país.

Ernesto Ferreira França
AR-PE-EFF · Pessoa · 21-06-1804 a 14-05-1872

Deputado pelo Pernambuco - 2ª Legislatura
Deputado pela Bahia -3ª e 6ª Legislatura
Deputado por Minas Gerais - 5ª Legislatura
Ministro do Ministério dos Estrangeiros - 5ª e 6ª Legislaturas

Ernesto Camillo Barreto
AR-PE-ECB · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Mato Grosso - 14ª e 15ª Legislaturas.

Ernesto Beckmann Geisel
AR-PE-EBG · Pessoa · 03-08-1907 - 12-09-1996

Militar, nascido na cidade de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, em 3 de agosto de 1907. Teve seu ano de nascimento alterado para 1908, para atingir a idade máxima para admissão no Colégio Militar de Porto Alegre, o qual concluiu como o 1º da turma (1921-1924). Foi o 1º da turma também na arma da Artilharia, na Escola Militar de Realengo (1928), e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada (1938), tendo estudado ainda na Escola de Estado-Maior do Exército (1941-1943), e feito estágio no Army Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas, Estados Unidos (1945). Apoiou a Revolução de 1930 e em 1932 aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo, e participou da repressão à Revolta Comunista de 1935. Sufocou em Recife uma revolta que visava derrubar o interventor federal no estado. Foi chefe do Departamento de Segurança Pública e secretário-geral do governo do estado do Rio Grande do Norte (1931), secretário estadual de Fazenda e Obras Públicas da Paraíba (1934-1935), secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional (1946-1947), adido militar junto à embaixada do Brasil no Uruguai (1947-1950), adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas (1950-1952), membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra (1952-1954), comandante do Regimento Escola de Artilharia (1955), subchefe do Gabinete Militar no governo Café Filho (1955), e superintendente-geral da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (1955-1956). Exerceu ainda a chefia da Seção de Informações do Estado-Maior do Exército (1957-1961), do gabinete do ministro da Guerra, general Odílio Denis (1961), e do Gabinete Militar do presidente Ranieri Mazzilli (1961), acumulando o cargo de representante do Ministério da Guerra no Conselho Nacional do Petróleo. Ocupou também o comando militar de Brasília e da 11ª Região Militar (1961), e interinamente da 5ª Região Militar (1962-1963). Participou do movimento político-militar que originou o golpe de 1964, tendo sido nomeado chefe do Gabinete Militar do presidente Castelo Branco (1964-1967). Promovido a general-de-exército em 1966, foi ministro do Supremo Tribunal Militar (1967-1969) e presidente da Petrobrás (1969-1973). Através de eleição indireta passou a exercer o cargo de presidente da República em 15 de março de 1974. Em junho de 1980 tornou-se presidente da Norquisa-Nordeste e, nessa qualidade, do Conselho de Administração da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene). Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996.

Período presidencial

O governo Geisel foi marcado, desde seu início, pelo processo denominado pelo próprio presidente como de distensão lenta, gradual e segura, com vistas à reimplantação do sistema democrático no país. O binômio desenvolvimento e segurança, formulado pela ESG, foi mantido durante seu governo, caracterizado pela convivência entre uma política de tendência liberalizante e a atuação dos órgãos de segurança implantados após o golpe de 1964.
Em 1974, o governo permitiu a realização de propaganda eleitoral, proibida desde a edição do AI-5, e os candidatos do MDB à Câmara dos Deputados e ao Senado obtiveram uma expressiva vitória nos principais estados do país, aumentando consideravelmente a bancada oposicionista nas duas casas. No início desse ano havia expirado o prazo de suspensão dos direitos políticos dos primeiros cassados pelo AI-1, como os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros e, em 1975, teve fim a censura prévia ao jornal O Estado de São Paulo, medida estendida mais tarde a outros órgãos da imprensa.
As iniciativas liberalizantes não evitaram, entretanto, os recuos autoritários do governo, registrando-se, durante todo o período Geisel, a repressão às organizações clandestinas e ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a utilização, em diversas ocasiões, do AI-5. A morte por enforcamento do jornalista Vladimir Herzog, ainda em 1975, nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, resultou em manifestações políticas contra o governo e evidenciou a existência de divergências com os setores militares contestadores da política de distensão. No ano seguinte, a morte do operário Manuel Fiel Filho, no mesmo local e nas mesmas condições, levaria à exoneração do comandante do II Exército, general Ednardo D'Ávila Melo, e ao confronto entre o governo e os militares que se opunham ao processo de abertura do regime. As relações entre a Igreja e o governo acirraram-se, em 1976, com o seqüestro do bispo de Nova Iguaçu (RJ), dom Adriano Hipólito, e o assassinato do padre João Bosco Burnier, em Mato Grosso, ambos envolvidos na formação de comunidades eclesiais de base e em movimentos populares.
Ainda em 1976, foi elaborada a Lei Falcão, que alterou a propaganda eleitoral, impedindo o aparecimento de candidatos ao vivo no rádio e na televisão. Em 1977, o Congresso Nacional foi fechado por 14 dias, em virtude da não aprovação da proposta de reforma do Poder Judiciário encaminhada pelo governo. Para assegurar a maioria governista no Legislativo, instituiu-se, em seguida, o chamado "pacote de abril", que incluía uma série de medidas, dentre as quais a manutenção de eleição indiretas para governadores; a eleição indireta de um terço dos membros do Senado, que resultaria na criação da figura do "senador biônico"; a ampliação das restrições impostas pela Lei Falcão e a extensão do mandato do sucessor de Geisel para seis anos.
Em outubro desse mesmo ano, foi demitido o ministro do Exército, general Sílvio Frota, cuja candidatura à sucessão presidencial era articulada por setores militares identificados com a chamada linha-dura. Registrou-se, em maio de 1978, a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964, em São Bernardo do Campo, salientando-se, na ocasião, a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula, presidente do sindicato da categoria.
Desde o início do governo Geisel, imprimiu-se nova orientação à política externa brasileira, substituindo-se o alinhamento automático com os Estados Unidos, privilegiado nos períodos anteriores, pela ampliação de relações diplomáticas e comerciais com países da África, Ásia e Europa. Nesse sentido, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo português formado em seguida à derrubada da ditadura salazarista, em 25 de abril de 1974; foram reatadas relações com a República Popular da China, e estabelecidas embaixadas em Angola, Moçambique, Guiné Equatorial, entre outras iniciativas.
No que se refere à política econômica, as principais metas do governo Geisel foram estabelecidas no II Plano Nacional do Desenvolvimento, que priorizava os investimentos no setor energético e em indústrias básicas, com o intuito de adequar a economia à crise internacional do petróleo e ao estágio de desenvolvimento industrial do país, e de reduzir o capital estrangeiro em setores considerados infra-estruturais. Nesse sentido, foi lançado, em 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e assinado o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O plano econômico do governo ressentiu-se, entretanto, do impacto da crise do petróleo, do aumento da dívida externa e do desequilíbrio da balança de pagamentos. Nesse contexto, uma das medidas defendidas pelo governo, em outubro de 1975, foi a adoção de contratos de risco entre a Petrobras e empresas estrangeiras para a prospecção de petróleo no país. Em 1978, no final do governo Geisel, os principais problemas da economia continuavam sendo o crescimento da taxa de inflação e da dívida externa.
Em 31 de dezembro de 1978, o presidente Geisel revogou o AI-5, dando um passo decisivo no processo de redemocratização do país.

Disponível em: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/ernesto-geisel/biografia

Erika Kokay
AR-PE-EJK · Pessoa · ☆ 15-08-1957 † -

Deputada Federal - DF 2011-2015;
Deputada Federal - DF 2015-2019;
Deputada Federal - DF 2019-2023;
Deputada Federal - DF 2023-2027.

Epitácio Lindolfo da Silva
AR-PE-ELSP · Pessoa · ☆ 23-05-1865 † 13-02-1942

Advogado, nascido na cidade de Umbuzeiro, no estado da Paraíba, em 23 de maio de 1865. Foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1890-1891), deputado federal (1891-1893), e ministro da Justiça e Negócios Interiores (1898-1901). A partir de 1902, acumulou os cargos de procurador da República até 1905 e de ministro do Supremo Tribunal Federal até 1912. Presidiu a Junta Internacional de Jurisconsultos que analisou os projetos do Código de Direito Internacional Público e Privado. Foi senador pela Paraíba (1912-1919) e presidiu a delegação brasileira à Conferência da Paz (1918-1919), em Versalhes. Por meio de eleição direta, assumiu a presidência em 28 de julho de 1919. Após o cumprimento do período presidencial, foi senador pela Paraíba e membro da Corte Permanente de Justiça Internacional de Haia (1923-1930). Faleceu na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, em 13 de fevereiro de 1942.

Engracia Maria Petra de Barros
RA-PE-EMPBB · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Viúva de Combatente na Guerra do Paraguai

Enéas José Nogueira
AR-PE-EJN · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Piauí -16ª legislatura.

Emílio Garrastazu Médici
AR-PE-EGM · Pessoa · ☆ 04-12-1905 † 09-10-1985

Militar, nascido na cidade de Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em 4 de dezembro de 1905. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre (1918-1922), na Escola Militar de Realengo (1924-1927), e na Escola de Armas, atual Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1939), onde retornou como auxiliar instrutor (1940). Tenente do 12º Regimento de Cavalaria, em Bagé, apoiou a Revolução de 1930 e, em 1932, aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo. Concluiu o curso de Estado-Maior em 1944. Foi comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Porto Alegre (1953-1957); chefe do Estado-Maior do comandante da 3ª Região Militar, Artur da Costa e Silva (1957-1960); sub-comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), entre 1960 e 1961; e comandante da 4ª Divisão de Cavalaria, sediada em Campo Grande (1961-1963). Comandante da AMAN (1963-1964), apoiou o golpe de 1964 que depôs o presidente João Goulart. Nomeado adido militar em Washington (1964-1966), exerceu também a função de delegado brasileiro na Junta Interamericana de Defesa Brasil-Estados Unidos. Foi chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) em 1967 e comandante do III Exército, no Rio Grande do Sul, em 1969. Com o afastamento de Costa e Silva, teve seu nome indicado pelo Alto Comando do Exército à sucessão presidencial. Através de eleição indireta, passou a exercer o cargo de presidente da República em 30 de outubro de 1969. Faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1985.
Período presidencial
Com a posse do presidente Médici, entrava também em vigor a emenda constitucional nº 1, que se denominou "constituição da República Federativa do Brasil" e incorporou as medidas de exceção previstas no ato institucional nº 5 (AI-5). O período foi marcado pelo recrudescimento da repressão política, da censura aos meios de comunicação e pelas denúncias de tortura aos presos políticos. A esquerda intensificou sua ação, com várias organizações optando pela luta armada. Durante o governo Médici, foram combatidos dois focos de guerrilha rural: Ribeira, em São Paulo, e Araguaia, no Pará. Verificou-se também a intensificação da guerrilha urbana, com assaltos a bancos, seqüestro de aviões e de diplomatas estrangeiros. Em resposta à radicalização das organizações armadas de esquerda, o governo transferiu o comando das operações repressivas para a recém-criada Operação Bandeirantes (Oban), em São Paulo, que passou a se chamar Comando de Operações de Defesa Interna (CODI) e coordenava as atividades dos Departamentos de Operações e Informações (DOIs). O aparato repressivo do governo contava, ainda, com os centros de informação das forças armadas: o Ciex, do Exército, o Cenimar, da Marinha e o Cisa, da Aeronáutica. Nesse período, assistiu-se à desestruturação das organizações de esquerda, com a prisão, exílio ou morte de seus principais líderes.

Na área econômica, numa conjuntura internacional favorável, observou-se o chamado "milagre brasileiro", que consistiu na grande expansão da economia brasileira, expressa no vertiginoso crescimento do PIB, na estabilização dos índices inflacionários, na expansão da indústria, do emprego e do mercado interno. Em outubro de 1970, o Brasil obteve do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) o maior empréstimo até então concedido a um país da América-Latina. Ainda em 1970, ampliou-se o limite do mar territorial brasileiro para duzentas milhas. Nesse mesmo ano foi criado o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), lançado oficialmente o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral) e o Programa de Metas e Bases para Ação do Governo, que coordenava cerca de duzentos projetos tidos como prioritários para a política de desenvolvimento. Foi institucionalizado o Projeto Rondon, decretado o Estatuto do Índio, e lançado o Plano de Integração Nacional, que previa a construção das rodovias Transamazônica, Cuiabá-Santarém e Manaus-Porto Velho.

Em 1972 foi inaugurada a refinaria de petróleo de Paulínia, em São Paulo, a maior do país e, em 1973, o Brasil assinou dois importantes acordos: com a Bolívia, para a construção de um gasoduto entre Santa Cruz de la Sierra e Paulínia, e com o Paraguai, para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. No ano seguinte, foi inaugurada a maior usina hidrelétrica da América do Sul, na Ilha Solteira, e a ponte Presidente Costa e Silva, ligando o Rio de Janeiro a Niterói.

Elpidio Pereira de Mesquita
AR-PE-EPM · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pela Bahia - 20ª Legislatura.

Elmar Nascimento
AR-PE-EJVN · Pessoa · ☆ 06-07-1970 † -

Deputado Federal – BA (2015-2019)
Deputado Federal – BA (2019-2023)
Deputado Federal – BA (2023-2027)

Elmano Férrer
AR-PE-EFA · Pessoa · ☆01-08-1942 † -

Vice-prefeito - PI (2005-2008)
Vice-prefeito - PI (2009-2010)
Prefeito - PI (2010-2012)
Senador - PI (2015-2023)

Eliziane Gama
AR-PE-EPGM · Pessoa · ☆ 27-02-1977 † -

Deputada Federal – MA (2015-2019)

Eliseu Padilha
AR-PE-ELP · Pessoa · ☆ 23-12-1945 † 13-03-2023

Deputado Federal - RS (1995-1999)
Deputado Federal - RS (2003-2007)
Deputado Federal - RS (2007-2011)
Deputado Federal - RS (2011-2015)

Elias Pinto de Carvalho
AR-PE-EPC · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por Minas Gerais - 7ª Legislatura.

Elias Eliaco Eliseu da Costa Ramos
AR-PE-EEECR · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pela Paraíba - 20ª Legislatura.

Elias Coelho Cintra
AR-PE-ECC · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Pernambuco - 4ª Legislatura.

Elias Antonio Pacheco Chaves
AR-PE-EAPC · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado por São Paulo - 20ª Legislatura.

Elias Antonio de Moraes
AR-PE-EAM · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Rio de Janeiro - 18ª Legislatura.

Elcione Barbalho
AR-PE-ETZB · Pessoa · ☆ 05-10-1944 † -

Deputada Federal – PA (1995-1999)
Deputada Federal – PA (1999-2003)
Deputada Federal – PA (2007-2011)
Deputada Federal – PA (2011-2015)
Deputada Federal – PA (2015-2019)
Deputada Federal – PA (2019-2023)
Deputada Federal – PA (2023-2027)

Egydio Barbosa de Oliveira Itaqui
AR-PE-EBOI · Pessoa · (não identificada) a (não identificada)

Deputado pelo Rio Grande do Sul -19ª Legislatura.