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Registros de Autoridade
Bueno de Paiva
AR-PE-FABP · Pessoa · ☆17-09-1861 † 04-08-1928

Advogado no interior do Estado de São Paulo, logo após formado como Promotor e, logo depois, Juiz Municipal na então São José do Paraíso, ganhou projeção na Comarca onde pregou pela Abolição da Escravidão e pela implantação da República.

  • Assumiu a prefeitura da Cidade com a República e logo se elegeu Deputado à Constituinte.
  • Como Vereador, foi presidente da Câmara Municipal de São José do Paraíso.
  • Eleito Senador e Deputado em 1909, optou pela Câmara dos Deputados.
  • Fez parte de diversas Comissões Especiais, entre elas, a da Lei Eleitoral, do Código civil e Comercial.
  • Foi Deputado Federal até 1892, quando renunciou para assumir o Cargo de Juiz de Direito.
  • Foi eleito senador em 1911, na vaga de Francisco de Salles, nomeado Ministro da Fazenda do Governo Hermes da Fonseca.
  • Foi líder da bancada mineira.
  • Foi Membro da Comissão de Justiça.
  • Líder da Maioria, substituindo J.J. Seabra.
  • Na Câmara, durante as legislaturas, foi presidente e membro da comissão de finanças, líder da bancada mineira, 1909 e 1910.
  • Não cumpriu todo o mandato, falecendo em 04/08/1928.
  • Reeleito em 1912, cumpriu mandato até 1920, quando foi eleito Vice-Presidente na vaga de Delfim Moreira, cumprindo o restante do mandato. No cargo, exerceu a Presidência do Senado.
  • Senador Estadual eleito em 1898, renunciou em 1900 para assumir a cadeira de Deputado Federal.
  • Ao terminar o mandato de Vice-Presidente da República, 15/11/1922, voltou ao senado em 1923, na vaga de Raul Soares que assumiu o governo de Minas Gerais.
Estácio Coimbra
AR-PE-EAC · Pessoa · ☆22-10-1872 † 09-11-1937

Em 1887, iniciou os estudos secundários no Colégio do Caraça. Porém, teve que interrompê-los devido à crise econômico-financeira ocorrida após a abolição da escravatura de 1888.
Em 1894, matriculou-se no externato do Ginásio Mineiro, em Ouro Preto. Posteriormente, matriculou-se como aluno ouvinte no primeiro ano da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais e, como acadêmico de Direito, participou de vários movimentos estudantis. Arthur Bernardes concluiu o curso na Faculdade de Direito de São Paulo em 1900.
Casou-se com Clélia Vaz de Melo, filha do Senador Carlos Vaz de Melo, chefe político de Viçosa, no ano de 1903. Após a morte do sogro, em 1904, Bernardes assumiu o comando da política municipal e também a direção do jornal Cidade de Viçosa. Sua ascensão política foi rápida. Pelo Partido Republicano Mineiro (PRM), foi eleito Deputado Estadual, Deputado Federal e nomeado Secretário das Finanças do Estado de Minas Gerais. Foi Presidente de Minas de 1918 a 1922, período em que fortaleceu a economia e a política mineira e reformulou o PRM.
Como homem forte do partido e do sistema, tornou-se Presidente da República em 1922. Durante a sua campanha à presidência destaca-se o episódio das “cartas falsas” a ele atribuídas, com a finalidade de incompatibilizá-lo com as Forças Armadas. Seu mandato presidencial foi cumprido em ambiente político tenso, governando praticamente sob estado de sítio e sob a ameaça revolucionária do movimento tenentista. Enfrentou grave crise econômico-financeira, mas reorganizou o crédito bancário, realizou a reforma do ensino, criou o Conselho Nacional do Trabalho, instituiu lei de imprensa e propôs uma divisão nos códigos penal e comercial. Apesar da oposição da sociedade, terminou o seu mandato fiel a seu objetivo de assegurar a qualquer preço a ordem
Ao deixar a presidência, foi eleito Senador – 1927 a 1932 –, não tendo completado o segundo mandato em função das modificações trazidas pela Revolução de 1930. Foi um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado o movimento, foi preso e exilado em Portugal por dois anos. Anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito Deputado Federal até 1937, quando ocorreu o golpe do Estado Novo. Foi um dos signatários do Manifesto dos Mineiros, em 1943, manifestação contrária à ditadura de Vargas. Após o período ditatorial, elegeu-se Deputado Federal.
Em 1948, como Presidente da Comissão de Segurança Nacional, foi encarregado de examinar o tratado firmado no Peru, que criou o Instituto Internacional da Hiléia Amazônica. Bernardes, no seu parecer, denunciou o que considerava serem as intenções secretas do tratado. Nacionalista, em seus discursos, alertava a Nação contra o perigo do desmembramento da Amazônia e da perda da soberania nacional.
Pertenceu ao PRM, à UDN e ao PR, sendo Presidente das respectivas Comissões Executivas.

General Floriano Peixoto
AR-PE-FVP · Pessoa · ☆ 30-04-1839 † 29-06-1895

Floriano Vieira Peixoto foi um proeminente líder político brasileiro, nascido em Alagoas em 30 de abril de 1839. Sua trajetória foi marcada por uma extensa carreira militar, iniciada na Escola Militar, onde ascendeu por vários postos, destacando-se em batalhas importantes da Guerra do Paraguai, como a retomada de Uruguaiana.
Na esfera pública, Floriano Peixoto foi presidente da província de Alagoas. Durante o golpe que proclamou a República, mesmo sendo general do exército, aliou-se aos revoltosos, recusando-se a articular resistência. Subsequentemente, ocupou cargos como Ministro da Guerra, vice-presidente e, após a abdicação de Deodoro da Fonseca, assumiu a presidência em 1891.
Seu governo, que se estendeu até 1894, ficou conhecido pelo título de "Marechal de Ferro". Floriano Peixoto enfrentou agitações e conflitos, adotando medidas rigorosas, como a suspensão temporária das garantias constitucionais, resultando em prisões e cassações políticas. Ao final de seu mandato, concedeu anistia geral. Faleceu em 29 de junho de 1895 em Minas Gerais.

Manuel Vitorino
AR-PE-MVP · Pessoa · ☆ 30-01-1853 † 09-11-1902

Manoel Victorino Pereira, foi uma figura multifacetada, atuando como professor, médico, político, jornalista e escritor. Nascido em Salvador, em 30 de janeiro de 1853, teve uma trajetória diversificada.
Após trabalhar como marceneiro por seis anos, decidiu seguir a carreira médica e se formou em Medicina em 1876 pela Faculdade de Medicina. Durante seus estudos, começou a lecionar, inicialmente dando aulas particulares e, posteriormente, tornando-se professor de clínica cirúrgica.
Na esfera política, ingressou no Partido Liberal em 1876, assumindo a secretaria do diretório do partido na Bahia e a chefia do jornal Diário da Bahia em 1885. Após a proclamação da República, tornou-se Governador da Bahia, permanecendo no cargo até abril de 1890. Em 1891, assumiu uma cadeira no Senado, aproximando-se do grupo de Floriano Peixoto.
Em 1893, participou da fundação do Partido Republicano Federal e foi eleito vice-presidente em 1894 e 1898. Durante esse período, também exerceu a presidência do Senado. Em 1896-1897, assumiu interinamente a presidência da República devido aos problemas de saúde do presidente Prudente de Morais. Seu período na presidência foi marcado por mudanças no governo, gerando conflitos com Prudente, inclusive sendo indiciado no inquérito do atentado contra Prudente de Morais. Pereira defendeu sua inocência no Manifesto Político.
Em 1898, afastou-se dos cargos políticos e dedicou-se ao jornalismo e à carreira acadêmica. Faleceu em 9 de novembro de 1902, no Rio de Janeiro, deixando um legado significativo em suas contribuições para a política e a medicina, além de sua produção literária.

Nilo Peçanha
AR-PE-NPP · Pessoa · ☆02-10-1867 † 31-03-1924

Advogado, nascido na cidade de Campos, estado do Rio de Janeiro, em 2 de outubro de 1867. Foi deputado à Assembléia Nacional Constituinte (1890-1891), deputado federal pelo Partido Republicano Fluminense (1891-1903) e senador (1903). Renunciou ao mandato de senador para assumir a presidência do estado do Rio de Janeiro (1903-1906). Foi eleito vice-presidente da República em 1906 e, com o falecimento de Afonso Pena, assumiu a presidência em 14 de junho de 1909. Em 1912, foi eleito senador pelo Rio de Janeiro, estado do qual tornou-se, mais uma vez, presidente entre 1914 e 1917. Foi ministro da Relações Exteriores (1917) no governo de Delfim Moreira e, em 1921, concorreu à presidência da República na legenda da Reação Republicana, sendo vencido nas urnas por Artur Bernardes. Faleceu no Rio de Janeiro, em 31 de março de 1924.